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Villas-Boas: «Sentia que ser presidente do FC Porto era,

Presidente portista esteve num evento da Columbia Business School, realizado em junho passado, e admitiu mudar os estatutos do clube

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Villas-Boas: «Sentia que ser presidente do FC Porto era o meu destino»

Villas-Boas (Catarina Morais/Kapta+)

Redação

Redação

12:50 – 01. agosto 2025.

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Villas-Boas: «Sentia que ser presidente do FC Porto era o meu destino»

Presidente portista esteve num evento da Columbia Business School, realizado em junho passado, e admitiu mudar os estatutos do clube

André Villas-Boas falou abertamente sobre o presente e o futuro do FC Porto durante um evento da Columbia Business School – onde tirou uma pós-graduação em Gestão Executiva, em 2023 -, realizado em junho no âmbito do Mundial de Clubes, e cuja conversa foi agora divulgada. O presidente dos dragões abordou a sua eleição, a reestruturação em curso e a intenção de limitar mandatos presidenciais no clube.

«Tinha uma espécie de sensação de destino de ser presidente do clube da minha cidade, o FC Porto. Decidi ir a eleições contra um presidente fantástico, Pinto da Costa. Esteve lá por 41 anos e eu ganhei as eleições. Grandes responsabilidades, muitas, mas estamos a tentar levar o clube em frente, não só em termos desportivos, mas também a nível financeiro, estrutural e operacional. Esperamos dar os passos certos para termos ainda mais sucesso nos próximos anos», afirmou Villas-Boas, que destacou a herança pesada deixada por Pinto da Costa, mas também a necessidade de modernizar o clube e resolver os problemas financeiros.

«Foi um período muito sensível no clube. Estamos a falar de uma pessoa que transformou o clube e que fez do FC Porto o que é neste momento. Vencemos duas UEFA Champions League, duas Taças UEFA e um número incrível de troféus, não só no futebol, mas também nas modalidades. Somos um clube eclético. Mas senti que era tempo de impulsionarmos o clube, que estava num estado de ruína financeira. Senti que era tempo de modernizar o clube, levá-lo a outro nível e continuar a expansão internacional, ganhando títulos claro, com uma equipa competitiva. O FC Porto não é campeão nacional há três anos e estamos ainda a apanhar as peças, a tentar construir uma equipa mais forte para a nova época.»

«Algumas das operações que fizemos salvaram o clube»

O dirigente sublinhou ainda a recuperação financeira recente: «Finalmente temos as condições financeiras para investir no mercado, porque conseguimos resolver a maior parte dos problemas financeiros. Algumas das operações que fizemos salvaram o clube e mantiveram-no como clube de sócios. Caso contrário, provavelmente teria sido vendido a um fundo de investimento ou a um fundo privado.»

Por fim, revelou também a intenção de introduzir uma limitação de mandatos no clube: «Somos um clube de sócios, que elegem o presidente de quatro em quatro anos. Não temos limite de mandatos, para que isso acontecesse teríamos de levar o tema a Assembleia Geral e mudar os estatutos do clube. É algo que queremos fazer para definir um limite de três mandatos, ou seja, uma presidência de 12 anos. É algo que segue as práticas comuns em qualquer ambiente político saudável. É um desafio que temos e, para que aconteça, tem de ser aprovado em AG. Alterar os estatutos do clube é sempre algo sensível.»

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