Sporting: Vagiannidis é a peça que falta no,

Lateral-direito já fez os exames médicos e será apresentado oficialmente na segunda-feira. É o terceiro grego a jogar de leão ao peito, depois de Nalitzis e Sotiris
Georgios Vagiannidis já fez os habituais exames médicos e, por isso, segue-se a assinatura de contrato com o Sporting, cujos detalhes a A BOLA já havia noticiado, sendo de destacar que a cláusula de rescisão está fixada nos €80 milhões. O grego é apresentado oficialmente esta segunda-feira.
O primeiro jogo oficial da época, em que o Sporting perdeu a Supertaça para o Benfica, trouxe a confirmação de que Rui Borges vai mesmo adotar o sistema de 4x2x3x1, abandonando, assim, a defesa a três que herdou de Ruben Amorim.
Uma decisão para cortar amarras com o passado e, pegando na equipa desde o início da época, ao contrário do que sucedeu no ano passado, em que assumiu as rédeas no final de dezembro, o treinador de Mirandela quer um Sporting à sua imagem
Uma decisão para cortar amarras com o passado e, pegando na equipa desde o início da época, ao contrário do que sucedeu no ano passado, em que assumiu as rédeas no final de dezembro, o treinador de Mirandela quer um Sporting à sua imagem
Rui Borges assumiu que o plantel foi construído em consonância com a administração, que tem satisfeito as suas pretensões, como por exemplo a contratação de Ricardo Mangas, com quem trabalhou em Mirandela e V. Guimarães, que será oficializado em breve, e a tentativa de contar com Jota Silva, que também já foi treinado por Borges.
Certo está Georgios Vagiannidis: a peça que falta para completar o puzzle do 4x2x3x1 de Rui Borges, reforçando a lateral do lado direito, posição que conta com Fresneda, Esgaio e Diogo Travassos.
O grego é considerado o melhor da posição no seu país, onde os elogios à sua atitude em campo, capacidade de trabalho e liderança são evidentes. Habituado a jogar numa defesa a quatro, tem grande facilidade em inserir-se no último terço, apostando em cruzamentos.
A título de curiosidade diga-se que Vagiannidis é o terceiro grego a jogar de leão ao peito, depois de Nalitzis e Sotiris que, recorde-se, não tiveram percurso auspicioso em Alvalade. O primeiro chegou no mercado de inverno de 2001/2002, por empréstimo dos italianos da Udinese, sendo que o avançado apenas somou 355 minutos em 13 jogos, sob o comando técnico de Lazlo Boloni, marcou um golo e fez uma assistência.
O segundo foi contratado em 2022/2023, na era Ruben Amorim, com o médio a ter 14 aparições, com apenas 330 em campo, na época seguinte foi cedido ao Olympiacos.
Equipa vai adaptar-se»
Já diz o ditado que o hábito faz o monge. Esta não é a primeira vez que Rui Borges chega a uma equipa e implementa o seu sistema. Em declarações A BOLA, o médio Diogo Santos recordou o que se passou em 2018/2019, quando chegou ao Ac. Viseu juntamente com Rui Borges.
«Na altura não houve muito tempo para grandes mudanças. Tínhamos chegado no mercado de janeiro. Eu do Santa Clara, o Nélson Lenho do Aves e o João Vítor e o mister Rui Borges. Vínhamos com a intenção de evitar a descida e conseguimos. Foi mais no compromisso, no rigor defensivo e na mudança de mentalidade. Com a pré-época da temporada seguinte, sim, já teve tempo de implementar as ideias dele.
Acho que a equipa vai conseguir adaptar-se às ideias do mister. Quando temos jogadores inteligentes à nossa disposição tudo é mais fácil, depois a disposição no campo 4x3x3, 3x4x3 ou 4x2x3x1 é só uma nomenclatura, as dinâmicas que são impostas é que fazem a diferença para a equipa vencer
A reação foi boa, percebíamos que fazia sentido, e fez, apresentámos resultados, numa época histórica, e quando tínhamos mais dúvidas, a proximidade com ele permitia abertura para opinar de forma a que todos estivéssemos em sintonia para o bem comum», realçou.
Perante o cenário que agora Rui Borges repete no Sporting, Diogo Santos não tem dúvidas: «Acho que a equipa vai conseguir adaptar-se às ideias do mister. Quando temos jogadores inteligentes à nossa disposição tudo é mais fácil, depois a disposição no campo 4x3x3, 3x4x3 ou 4x2x3x1 é só uma nomenclatura, as dinâmicas que são impostas é que fazem a diferença para a equipa vencer. Tem uma relação muito próxima com os jogadores, deixando-os à vontade para intervirem quando necessário. Naquela altura, não obstante da nossa qualidade enquanto jogadores, o sucesso que tivemos deu-se com a chegada do Rui Borges e a sua equipa técnica.»
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