Rúben Neves quer voltar ao,

Médio do Al Hilal deixou rasgados elogios a Jorge Jesus e abordou a intensidade do futebol saudita
Rúben Neves deixou o FC Porto em 2017/2018 para rumar ao Wolverhampton. Atualmente no Al Hilal, o médio, de 28 anos, não esconde o desejo de voltar a casa
«Em todas as entrevistas que faço digo isso. Quero voltar para jogar e ser competitivo, tenho 28 anos e sinto-me bem. Esse é um objetivo de carreira, sem dúvida, nunca fui campeão e com uma família de 60 pessoas portistas, é algo que lhes quero dar e vivenciar. Eu ia para os Aliados festejar títulos do FC Porto e quero estar do outro lado, a ver a minha família a festejar», referiu, em entrevista ao Futebol Arte, da Sport TV.
O internacional português deixou ainda rasgados elogios a Jorge Jesus, com quem trabalhou no Al Hilal. A partir desta temporada serão adversários, já que o treinador português juntou-se a Cristiano Ronaldo no Al Nassr.
«Cresci muito como jogador com o mister Jorge Jesus. Tenho um jogo que nunca vou esquecer, contra a Polónia com Portugal, em que ganhámos 3-1. Terminámos o jogo e um grande amigo meu, o Bernardo Silva, diz-me: ‘Noto uma grande diferença em ti desde que trabalhas com Jorge Jesus.’ Não sei se foi por esse rigor ou pela preocupação defensiva também, porque para ele a posição 6 é a posição mais importante defensivamente. O mister Jorge Jesus com a posição 6 é exigente ao máximo e nos primeiros dois meses custou-me um bocadinho, mas quando acaba o campeonato senti sem dúvida que evoluí imenso nesse aspeto do meu jogo. Nós vamos apanhando em cada treinador o melhor de cada um para construir o mais perfeito possível e o Jorge Jesus a nível defensivo foi com quem evoluí mais», confessou, falando também da intensidade entre o futebol inglês e o saudita.
«Apanhei treinadores com essa exigência. Com Jorge Jesus é impensável não ter esse ritmo e agora com Simone Inzaghi é igual. O futebol saudita neste momento está a evoluir imenso. Estou lá há dois anos e de um ano para outro notamos uma diferença enorme, mas comparo-o à liga portuguesa, que tem três, quatro clubes grandes, cinco com o V. Guimarães a chegar, e depois os outros são jogos normalmente em que as equipas grandes sobressaem. Na liga saudita temos cinco equipas grandes e é tentar ser o mais competitivo possível», atirou.
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